Técnicas podem suprir deficiências para se apresentar em público, já que qualquer erro pode prejudicar os negócios e a imagem da empresa

Junho de 2009 - No mundo empresarial

, fazer uma boa apresentação em público, quer seja em uma palestra, negociação ou mesmo em uma reunião de equipe, é vital tanto para a empresa quanto para o próprio executivo que a realiza. Mesmo conscientes desse fato, muitos profissionais encontram grandes dificuldades devido à inibição de falar para uma platéia, problema muito mais comum do que imaginamos. Segundo a revista Você S.A., falar em público está entre os três principais medos do brasileiro.

Mesmo profissionais experientes têm problemas para transmitir idéias ou opiniões, tornando suas exposições monótonas, truncadas e desinteressantes. “Isso acontece porque, na maioria dos casos, elas são coadjuvantes de suas próprias apresentações. “Tornam-se leitores de ‘livros iluminados’, achando que uma boa apresentação se resume a telas cheias de textos e ilustrações”, considera o professor Ney Pereira, coordenador de desenvolvimento de CEOs da Compass Business School (www.compassbr.com.br), consultor e palestrante de empresas nacionais e internacionais como Pe trobrás, Vale, Santander, Claro, Banco do Brasil e Bovespa.

Ney Pereira é o orientador do curso “Técnicas de Apresentação Empresarial e Pequenas Palestras”, a ser realizado pela Compass nos dias 25 e 26 de junho no Rio de Janeiro e cujo objetivo é justamente treinar e orientar os executivos a deixar suas inibições de lado para aprimorarem suas apresentações. Alguns dos temas abordados pelo curso são:

Como administrar o medo de falar em público
Segurança nas apresentações
Clareza e objetividade no conteúdo
Ferramentas necessárias para apresentação
Como captar a atenção da platéia
Diferenças entre fazer uma apresentação e ministrar uma palestra
“Um erro comum cometido pela maioria das pessoas é considerar que uma apresentação baseia-se somente na oratória. “A comunicação é muito mais abrangente. Assim como os recursos audiovisuais, a oratória é importante, mas deve estar associada também a outras vertentes, como filosofia, andragogia (técnicas para ensinar adultos), comunicação não verbal e até metafísica, formando um todo,” afirma Pereira, que também é docente do CEO FGV, coordenador do Curso FGV Empresarial. Responsável pela Oficina de Comunicação e Condução de Grupos (Vale – FGV Online) e Professor da disciplina Comunicação Interpessoal e Técnicas de Apresentações do MBA em Marketing.